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Cuidado com a Leptospirose nos alagamentos
Essa é umas das importantes doenças transmitidas pelos animais ao homem (zoonose). A leptospirose, também conhecida como “doença do xixi do rato”, é causada por uma bactéria, um microrganismo que penetra pela pele, mas que também pode ser ingerido junto com água e alimentos contaminados. Os roedores são os grandes responsáveis pela transmissão da doença para as pessoas e outros animais, através de sua urina.
Para transmitir, os ratos precisam estar contaminados pela bactéria causadora da leptospirose. Portanto, se o seu cão matou um rato, isso não quer dizer que ele, necessariamente, vá contrair a doença. É preciso saber com veterinários da região se há muitos casos e se eles aconselham tratar o animal preventivamente. Nem sempre é necessário.
Os ratos têm atração pela ração dos animais e podem contaminá-la ao urinar nas proximidades. Por isso, é importante deixar o comedouro dos cães em locais altos, assim como armazenar os sacos de ração em recipientes bem fechados ou em locais inacessíveis aos roedores.
O cão contaminado pela leptospirose apresentará falta de apetite, vômito, febre e um sintoma bastante característico, a urina de cor amarronzada. A bactéria atinge os rins e o fígado do animal. Alterando a função hepática, a leptospirose causará icterícia, que é o amarelamento das mucosas como olhos, gengivas etc. e também da pele.
O tratamento da leptospirose é feito com antibióticos e há chance de cura, porém, ele deve ser iniciado o mais rápido possível ou a vida do animal estará sob risco.
Para evitar a leptospirose, é importante vacinar anualmente os cães. As vacinas múltiplas mais modernas protegem os animais contra quatro tipos de leptospirose, aqueles que mais comumente afetam os cães. No entanto, há vários outros tipos que acometem outras espécies e podem, mais raramente, atingir também o homem e o cão. Em regiões endêmicas, ou seja, onde sempre há casos de leptospirose, é necessário vacinar o cão duas vezes por ano contra a doença.
Na prevenção, também é importante evitar a contaminação da água e alimentos pela urina do rato. Não acumule lixo no interior ou na porta de casa, pois isso atrai os roedores. Em épocas de chuvas, evite o contato com as águas de enchentes, pois elas afloram de bueiros que estão infestados de ratos. A água sanitária consegue matar a bactéria da leptospirose e pode ser usada em locais onde os ratos frequentam e urinam.
O homem deve tomar as mesmas precauções para não se contaminar com a doença. Também deve evitar o contato direto com a urina e sangue de seu animal, se ele estiver com suspeita de leptospirose. Os casos de leptospirose em cães devem ser notificados às autoridades sanitárias (vigilância sanitária) pelo seu potencial de transmissão ao homem.
Vacine o seu cão e tome todos os cuidados para ele não se contaminar com a leptospirose, principalmente em locais onde habitam muitos ratos e sujeitos a alagamentos e enchentes.
Fonte: Web Animal